A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desestatização e Parcerias (SEDP), publicou consulta pública para receber contribuições da população sobre o Chamamento Público referente à seleção de patrocinadores, para o evento "Fórmula 1 MSC Cruises Grande Prêmio de São Paulo - 2025". O campeonato será disputado nos dias 7, 8 e 9 de novembro, no Autódromo de Interlagos.

O projeto visa atrair empresas que tenham interesse em associar suas marcas a um dos eventos esportivos de maior visibilidade mundial, por meio da aquisição de cotas de patrocínio do evento. As empresas interessadas poderão fazer suas propostas para uma ou mais cotas de patrocínio, divididas em quatro níveis: bronze, prata, gold e platinum.

As cotas de patrocínio têm vantagens comuns e exclusivas, como, por exemplo, a realização de ativações na área do evento, a instalação de banners de sinalização, publicações no feed da organização, acesso às mídias oficiais e a possibilidade de adquirir tickets com acessos exclusivos.  

As propostas serão classificadas de acordo com o maior valor ofertado para cada cota correspondente e resultarão em Termo de Patrocínio celebrado entre a PMSP e a proponente vencedora de cada cota.

O que a cidade ganha

É a primeira vez que a capital paulista adotou o modelo de patrocínio para o Grande Prêmio. Assim, pelo menos, R$ 19,5 milhões da captação deverão ser repassados à Prefeitura, para que possam retornar em benefícios sociais para a população.  

O impacto econômico do GP São Paulo Fórmula 1 é reconhecido em virtude de movimentar de atrair público do interior paulista, outros Estados e exterior. Em 2024, o evento esportivo bateu novos recordes de público e movimentação financeira. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o impacto econômico foi de R$ 1,96 bilhão para São Paulo, o que representou um aumento de 14,3% em relação ao recorde anterior, de 2023.

Do montante, R$ 1,18 bilhão foi impacto direto e R$ 776,3 milhões, indireto. A movimentação resultou em arrecadação de R$ 282,4 milhões em tributos federais, estaduais e municipais, representando um crescimento de 9,5% no comparativo anual.

Considerado o principal evento recorrente do calendário esportivo brasileiro, o GP São Paulo gera um ciclo positivo na economia de São Paulo, com consumo de produtos e serviços da cidade, movimentação do setor hoteleiro, além da geração, renda e manutenção de empregos.

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